Foto: Câmara Municipal de Campinas
Vereadora do PSOL tem investigação suspensa temporariamente; decisão divide opiniões entre parlamentares e população.
A Câmara Municipal de Campinas adiou a análise do pedido de abertura de uma comissão processante contra a vereadora Mariana Conti (PSOL). A decisão ocorreu devido à ausência de alguns vereadores e à necessidade de mais tempo para avaliar o pedido.
A solicitação, protocolada por um grupo de cidadãos, visa investigar supostas irregularidades da parlamentar. Com o adiamento, a investigação ainda não teve início, provocando repercussão imediata na cidade.
O que é uma comissão processante?
A comissão processante é um instrumento legal que permite apurar possíveis infrações político-administrativas de vereadores. Caso sejam confirmadas irregularidades, a comissão pode recomendar sanções, incluindo advertência ou suspensão do mandato.
Para ser instaurada, é necessário o apoio de pelo menos um terço dos parlamentares da Câmara. No caso de Mariana Conti, o número mínimo de assinaturas já foi atingido, mas o processo segue aguardando nova votação.
Repercussão entre vereadores e população
Mariana Conti é conhecida por sua atuação em defesa dos direitos humanos e por adotar postura crítica em relação à gestão municipal. O adiamento da análise do pedido provocou debates nas redes sociais e entre a população, dividindo opiniões entre quem apoia a parlamentar e quem cobra investigação.
Próximos passos
A votação deve ser remarcada nas próximas sessões da Câmara Municipal. Até lá, o caso segue no centro das discussões políticas de Campinas, envolvendo temas como ética, transparência e fiscalização parlamentar.
